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· Artigos do Autor: Maria Paula T. Q. Barros Pinto
· Com o Critério: Todas as Palavras
· Data de Publicação: Todas as Edições

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208. Aiiiiiiiiiiiiiii! 02-07-2010 11:49:00
Maria Paula T. G. Barros Pinto Se eu não falasse do jogo de ontem até rebentava! Primeiro, não percebo nada de futebol, nunca vejo, não tenho paciência, perco-me naqueles lances de bola, ginga-gingas, de repente não sei qual é a baliza de quem nem tão pouco nunca soube quem é quem. Tem de ser um de cada vez, ténis por exemplo, uma coisa em que se vejam dois jogadores, se forem pares já é mais complicado.Também nunca consegui ver a Fórmula 1, nunca percebi qual era o carro de quem! Pois, mas era o Portu...

209. Bon appetit 16-07-2010 10:46:00
Maria Paula T Q Barros Pinto Levantou-se da mesa angustiado, “Jesus, que treta, agora não se pode dizer bom apetite à mesa? Ou bon appetit, como dizem os franceses, e até os ingleses e toda a gente?!”, estava mesmo aborrecido. “Que chatice, eu digo isso há anos e agora essa gaja vem p´raqui pôr a minha identidade em questão, virar a minha vida de pernas para o ar?! Essa melada da tua amiga, a fazer boquinhas, de modos afectados, armada em carapau de corrida, em tia finíssima… aposto que está cheia de plásticas, é das tais que quando sorri levanta o calcanhar, uma neurótica, uma psicótica obsessiva, o que ela precisa sei eu!”, rematou raivosamente. “Claro, vocês, homens, à falta de argumentos acabam todos as conversas da mesma maneira, “o que el...

210. O velho de Rouças (XXXIV) 22-06-2012 11:53:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto (Continuação de "Arremedo de um policial") A Lena, lá porque vivia em Cascais, julgava-se muito fina, ia matutando o Hélder enquanto transportava o ti Marcelino de Rouças que tinha ido à vila comprar sacos de cimento para fazer um muro.“Faça-o de pedra, ti Marcelino, fica mais bonito!”, dizia-lhe o Hélder. “Ná que fica munto caro, ho...

211. O Infante de Sagres I (XXXV) 06-07-2012 10:24:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto (Extracto do capítulo do romance "Arremedo de um policial") (…) Avisou a central e os colegas que estava de férias e saiu de casa, resoluto. Meteu-se no táxi, desceu à vila e foi directo ao barbeiro, aquele ao lado do Café Arcuense, onde o seu pai costumava ir.“Olha o amigo Hélder, bons olhos o vejam! Então, pá, resolveste fazer um corte decente? Já não apare...

212. A cigana 12-02-2010 12:02:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto Desconfio das ciganas, pedintes, exposições públicas de miséria, gorjetas, homens-estátua, músicos de rua… sinto-me constrangida, nunca sei se hei-de ou não dar... às tantas têm mais dinheiro do que eu, penso, às tantas estou a ofendê-los por só ter uns míseros cêntimos na carteira, sinceramente é sempre um momento de hesitação e de frustração por não saber a atitude correcta a tomar. Ouve-se tanta coisa… já recebi um email com a “contabilidade” de um “pedinte de semáforos” que, livre de impostos, ganha cerca de 1500 euros por mês. Depois há o argumento de que estamos a alimentar vícios, que as crianças e as mulheres pedintes estão a ser exploradas, os miúdos deviam estar na escola, elas deviam arranjar um trabalho, e que é para droga e álcool… um imbróglio. Por sistema, a não ser que seja um idoso ou um estropiado, não dou. E aquela história do velhote dos semáforos das Amoreiras que era riquíssimo e se fazia passar por pedinte porque estava esclerosado? Pois é, por estas e por outras, deixa-te estar quieta e guarda as moedas que te fazem mais falta a ti.Sevilha, Praça da Giralda, 11.30 da manhã. De máquina fotográfica na mão, vou fazendo o que todos os...

213. Conferência sobre a Imprensa Regional 09-03-2012 14:23:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto O Notícias dos Arcos esteve presente na conferência subordinada ao tema: "A Imprensa Regional e a Comunidade – Mudança de Paradigma”, da autoria do arquictecto Fernando Viana Mendes, na passada terça-feira, dia 6, na sede da ALA – Academia de Artes e Letras, no Monte Estoril.Citando o jornalista Nicolau Santos do Expresso, que num Colóquio sobre o processo informativo da Im...

214. Olinda (XXXII) 30-03-2012 12:17:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto Chegaram cedo a Olinda. Andavam com o sono baralhado devido ao jet lag e dormiam mal. Quatro horas de diferença é muito penoso, sobretudo para elas, com um sono levezinho, acordavam por dá cá aquela palha! Apesar das tisanas de camomila, passiflora, tília, cidreira, valeriana… Faziam uma muito eficaz com dez gramas de raiz de valeriana, folhas de camomila depositadas em um litro de água e bebiam três chávenas por dia. Outras vezes usavam erva de S. João. Evitavam os comprimidos, os filhos e sobrinhos chamavam-lhes “as ervanárias” porque tinham chás para tudo. Mas desta feita os remédios caseiros não faziam efeito e andavam mortiças e cansadas. Em compensação, a excitação levava-as a ignorar o cansaço. Oxalá não lhes fosse dar um pinipaque. E com aquelas comidas pesadas… Como sobremesa comiam muito abacaxi, sabia-lhes pela vida e desintoxicava. Levantaram-se cedo, vestiram roupa leve, tomaram um bom pequeno-almoço e alugaram um carro. A Margar...

215. Os ratos (XXXIII) 13-04-2012 11:31:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto (continuação de “Arremedo de um policial”) Calcorrearam ruas e ruelas, o centro histórico era labiríntico. Diversas vezes se enganaram. Entraram em tugúrios onde se fumava ópio, dançarinas exóticas, seminuas, contorciam-se ao som de músicas estranhas; era quase risível ver as duas senhoras de chapéu, pareciam a rainha de Inglaterra, ar muito composto, em sítios tão absurdos. Mas ali ninguém lhes ligou; olhavam-nas sem curiosidade e continuavam absorvidos pelos narguilhés. De peles baças e amarelas, os olhos mortiços com olheiras profundas, a fragilidade dos corpos ossudos, tudo denunciava degradação e vício. “Foge, mana, credo, onde viemos parar?!” – sibilou a Margarida. E escaparam-se perante o mesmo olhar...

216. A Revoltada 18-02-2010 16:48:00
Maria Paula T Q Barros Pinto Juro que não conheço trabalho mais inglório: suja, limpa, suja, limpa, suja e torna a limpar. E é este ciclo todos os dias, todas as semanas, todos os meses, todos os anos, toda a vida. É assim que o vejo e é com esta sentida monotonia que o descrevo: o trabalho de casa cansa-me, irrita-me, é obsoleto, tirano e manhoso. Nada se ganha, nada se aprende a não ser como limpar cada vez mais rápido e melhor.Tornei-me perita em produtos de limpeza rápidos e descartáveis. Vou passar a expor: em vez de deit...

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